domingo, 25 de fevereiro de 2007
Aos Amigos
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Eternal Sunshine of the Spotless Mind
Se tem filmes que te dão um "soco", esse leva a nocaute; é com certeza o filme-fábula mais triste e mais bonito que já vi. Às vezes ter a chance de almoçar em casa, ter o DVD e poder rever uma coisa assim compensa ficar em casa no carnaval, ter que pagar uma paulada no cartão e gostar de ver filmes sozinho. E o melhor de tudo é ver o que vem depois disso, já que as últimas cenas, do corredor e da praia, são de uma simplicidade e de uma beleza quase incomparáveis.
* * *
Joel: [In the house on the beach] I really should go! I've gotta catch my ride.
Clementine: So go.
Joel: I did. I thought maybe you were a nut... but you were exciting.
Clementine: I wish you had stayed.
Joel: I wish I had stayed too. NOW I wish I had stayed. I wish I had done a lot of things. I wish I had... I wish I had stayed. I do.
Clementine: Well I came back downstairs and you were gone!
Joel: I walked out, I walked out the door!
Clementine: Why?
Joel: I don't know. I felt like I was a scared little kid, I was like... it was above my head, I don't know.
Clementine: You were scared?
Joel: Yeah. I thought you knew that about me. I ran back to the bonfire, trying to outrun my humiliation, I think.
Clementine: Was it something I said?
Joel: Yeah, you said "so go." With such disdain, you know?
Clementine: Oh, I'm sorry.
Joel: It's okay.
[Running Out]
Clementine: Joely? What if you stayed this time?
Joel: I walked out the door. There's no memory left.
Clementine: Come back and make up a good-bye at least. Let's pretend we had one.
[Joel comes back]
Clementine: Bye, Joel.
Joel: I love you...
Clementine: Meet me... in Montauk...
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Two Worlds
Months have passed and you now stand on the brink of returning to a world where you are surrounded by the paradox of everything and yet nothing being the same. In less than one week you will reluctantly give hugs and fighting the tears to say goodbye to the people who were once just names on a sheet of paper to return to the people that you hugged and fought tears to say goodbye before you left. You will leave your best friends to return to your best friends.
There have been times we have felt so helpless being hours from home, when our friends and family's needed us the most, and there are times when we know we have made the difference. You will go back to the place that you came from, back to the same things you did last semester and the semester before. You will come into town on that same familiar road, and even though it's been months, it will seem like only yesterday. As you walk in to your old bedroom, every emotion will pass through you, as you reflect on how your life has changed and the person that you have become. You suddenly realize that the things that were important to you months ago, don't seem to matter so much anymore, and the things that you hold highest now, no one will completely understand.
How long until you adjust to sleeping alone in a room again? Then you start to realize how much things have changed, and you realize the hardest part is balancing two completely different worlds that you now live in. Trying desperately to hold on to everything, while trying to figure out what you have toleave behind. In a matter of one days travel time, you will leave your world of living next door to your best friends, walking to Wallgreens and Bennigans, going to the Ale House and PI, and guest's insisting that because they have a hand stamp, they have access to everything.
You will leave your Fantasyland to face the real world.
Four days from now, you will leave. Four days from now you will take down pictures, pack up clothes. No more going next door to do nothing for hours on end. No more guests asking, "Where do I put this ticket?", "What's the point of a hand stamp?", and "Does this train come bacl here?" And for the last time, "The bathroom os outside, to the left, between City Hall and the Firehouse.". You will take your memories and dreams and put them away for now, for your return to this fairy tale world.
In just four days you will dig deep inside to find the strength and conviction, to adjust to the change, and still keep each other close and somehow and in some way you will find your place in these two worlds.
ºoº Don't cry because it is over. Smile because it happened. :)
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Eu gosto, mas...
Sim, todo mundo tem aquela música que ama, sabe cantar inteirinha, talvez até uma coreografia, mas NUNCA admite em público, ou simplesmente se cala diante dos comentários. Ainda mais se o sujeito é (sou?) daqueles que gosta de rock, seja qual for a vertente, porque aí rola toda uma imagem que tem de ser mantida. E não tem que ser poser dos tempos do hard rock (vulgo "metal farofa"), com cabelão e jaqueta de couro, além de uma coisa de macho à Dee Snider (Twisted Sister), ou mesmo os pessoal do Kiss, que já traçou milhares de mulheres. Até quem se emociona com Belle & Sebastian tem dessas.
E o que há de errado? Nada! A gente pode, sim, amar ouvir AC/DC e se emocionar com as letras rasgadas do Thom Yorke, suspirar ouvindo músicas sobre o amor ou mesmo se revoltar contra o sistema embalado por Dead Kennedys, mas sempre temos nossos "pecados" musicais. Eu tenho, tu tens, nós temos. Faço aqui um Top 5 mais do que merecido: "Músicas Que Ouço, Mas Tenho Vergonha".
Sem explicações, porque ficaria longo. E daí que o Bryan Adams tem a primeira música que eu consegui ouvir e tirar a letra? Não tem problema. O fato é que eu gosto, canto, tenho vergonha, mas admito.
E aí, você tem vergonha de quê?
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Quem lê, viaja!
Só que o mais recorrente é que ninguém nem lê, a menos que seu post tenha 5 linhas. As pessoas sofrem de um mal que me desanima, porque é coisa séria: preguiça de ler. Pura e simplesmente isso. E não estamos falando de livros com mais de 500 páginas, como obras-primas como Grande Sertão: Veredas (624 páginas, na minha edição), mas de ler, coisa mais simples do mundo. E o que me assusta é como os meios de comunicação, ao invés de lutarem contra isso, cada vez mais se curvam a essa tendência sem vergonha. A Super Interessante, por exemplo, não tem reportagens com textos que dariam, sem os gráficos e imagens, mais que 5 páginas. Triste.
Achei um poema sem querer na net, de um aluno português de 14 anos, João André Soares. Não vou colocar tudo aqui, mas o verso final resume bem uma coisa: "Afinal, o livro é um amigo... o amigo...". Sempre disse que vejo meus livros como amigos meus, que por vez ou outra tenho o prazer de reencontrar, seja rapidamente, seja por um longo tempo. E ele está sempre lá, pronto pra te acompanhar, te entreter, te fazer pensar, rir, chorar. Como alguém pode ter preguiça disso? Talvez a culpa não seja da TV, nem do orkut, por mais que nós passemos mais tempo com eles do que com um monte de papel, mas de nós mesmos, e dos pais que não incentivam seus filhos, seja dando um livro ou dando um exemplo.
Uma vez, assistindo a Seinfeld, o Jerry me solta uma sobre as pessoas e seus livros, que ele não entende por que os queremos depois de lidos, como se fossem algum tipo de troféu na parede. Eu gosto pacas do seriado, ams isso foi uma besteira sem tamanho. E uso meu exemplo pessoal, meu "melhor amigo". Quem nunca leu, tem que ler. Quem já leu, precisa ler de novo. E isso vem de quem o fez 4 vezes, e uma delas em inglês. A mágica nunca o deixou, e cada vez se mostra de forma diferente, como se mostrou para minha mãe, se mostrou para minha prima e para uma aluna minha. Todos lemos a mesma edição. Me despeço deixando vocês (?) com ele, se é que alguém ainda está aqui, lendo até o fim.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
Pérolas
(em tom jocoso, no bar, ao som de "Iris")
- Essa música... e essa lua... acho que vou chorar!
- "Eu não devia te dizer, mas essa lua, mas esse conhaque, botam a gente comovido como o diabo."
- Quem canta isso mesmo?
- ... É Drummond!
- ... Acho que eu preciso pegar outra cerveja.
- Também acho.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
É pra mim?
Talvez mais até do que textos, músicas têm um poder impressionante sobre nós, pobre mortais com corações por vezes dilacerados. Claro que quando tudo está bem é legal, mas e ouvir Legião Urbana, The Smiths e, mais recentemente, Los Hermanos quando se tem um coração partido é tenso. Muito tenso. Versos como "E não pensa que eu fui por não te amar" ("Adeus Você") logo após o fim de um relacionamento são tortura, ainda mais quando o fim foi incerto, e Renato Russo poderia completar com um ótimo "Vai ser difícil sem você/Porque você está comigo o tempo todo" ("Ventos no Litoral"). Quem nunca chorou ao ouvir isso, se reconhecendo na música? Poderia ir aqui por horas e horas, e dar exemplos bonitinhos como "But every now and then I feel so insecure,/I know that I just need you like I've never done before" ("Help!") dos rapazes de Liverpool. Ah, não é amor? Tudo bem, sempre vai haver aquela música que fala sobre como não precisamos encarar as coisas sozinhos quando somos teimosos e não nos abrimos, ou mesmo uma música para expressar quão inútil nossa vida é (nesse caso, procure ajuda).