Por que será que algumas pessoas têm tantos "problemas" em aceitar que nós, homens e mulheres, podemos gostar tanto uns dos outros sem qualquer sugestão, indicação, inclinação ou qualquer coisa que seja sexual? Esses dias ainda conversava sobre isso, mas num sentido mais amplo, e tenho uns dois ou três casos que são mais fixos no papo todo, porque muita gente duvida que a empatia foi tão grande, e ficou nisso mesmo. Como assim? Não rolou nada? Ah, claro... e eu sou o bozo.
Chega a ser bem chato isso, ainda mais quando você é homem e faz um curso como Letras: sala de 63 pessoas, 7 homens, e pelo menos dois deles poderiam ser pais da maior parte dos alunos. Acaba que a gente conhece mais mulher, e daí tem que aguentar esse tipo de coisa o tempo todo. Dar aula de inglês não ajuda, e ainda de quebra vem a fama de viado de carona (se bem que essa ainda gera situações engraçadas). Letras e inglês? Meio caminho andado, e se tiver mais amigas mulheres... opa, esse aí belisca o azuleijo. Certeza.
Mas, é claro, existe outra opção: ser o pegador. Ter feito rapa no orkut e todas as mensagens terem algum tipo de duplo sentido, e na faculdade rodar por todas as línguas (hã? hã?). Daí você fala que não tem nada, mas qualquer abraço dado ou mesmo uma brincadeira boba dá margem a todo tipo de comentário e "achismo". Porque homens e mulheres não podem ser simplesmente amigos. Amigo de mulher é cabelereiro. Às vezes me vem que isso é bastante fruto de uma maldita postura de uma grande parte dos homens, que não conseguem simplesmente deixar de pensarem com a cabeça de baixo (você tem toda a razão, Roger: somos monstros de duas cabeças) e ser legal sem querer nada em troca. E homem "pegador" tem por aí a rodo, sendo que ele é gostosão; a mulher é vagabunda, galinha ou o que for.
Por outro lado, existe o famoso PA, ou fuck buddy, se você quiser ser mais fino(a). Algumas pessoas levam isso numa boa, mas fazer disso uma regra é demais. E o pior é que não são só os homens que acham isso de amizade, porque tem muita mulher que se recusa a acreditar diante de todas as evidências. Culpa nossa, ou do nosso mundinho tão sensual e apelativo, da supervalorização de sexo (ah, Franz Ferdinand...) ou mesmo da carência de amigos e pessoas pra nos ouvir pela qual passamos todos. Há gente que separa bem e sabe das incidências, mas outros acham que falar um "oi" mais animado é um "vem cá que eu quero te comer", e tomar um café é meio caminho andado pro motel.
Que dizer então do CouchSurfing, pra quem conhece? Ou do HC, que seja. Que só tem a perder quem não sabe separar uma coisa da outra, ou não acredita nesse tipo de amizade sincera.
Chega a ser bem chato isso, ainda mais quando você é homem e faz um curso como Letras: sala de 63 pessoas, 7 homens, e pelo menos dois deles poderiam ser pais da maior parte dos alunos. Acaba que a gente conhece mais mulher, e daí tem que aguentar esse tipo de coisa o tempo todo. Dar aula de inglês não ajuda, e ainda de quebra vem a fama de viado de carona (se bem que essa ainda gera situações engraçadas). Letras e inglês? Meio caminho andado, e se tiver mais amigas mulheres... opa, esse aí belisca o azuleijo. Certeza.
Mas, é claro, existe outra opção: ser o pegador. Ter feito rapa no orkut e todas as mensagens terem algum tipo de duplo sentido, e na faculdade rodar por todas as línguas (hã? hã?). Daí você fala que não tem nada, mas qualquer abraço dado ou mesmo uma brincadeira boba dá margem a todo tipo de comentário e "achismo". Porque homens e mulheres não podem ser simplesmente amigos. Amigo de mulher é cabelereiro. Às vezes me vem que isso é bastante fruto de uma maldita postura de uma grande parte dos homens, que não conseguem simplesmente deixar de pensarem com a cabeça de baixo (você tem toda a razão, Roger: somos monstros de duas cabeças) e ser legal sem querer nada em troca. E homem "pegador" tem por aí a rodo, sendo que ele é gostosão; a mulher é vagabunda, galinha ou o que for.
Por outro lado, existe o famoso PA, ou fuck buddy, se você quiser ser mais fino(a). Algumas pessoas levam isso numa boa, mas fazer disso uma regra é demais. E o pior é que não são só os homens que acham isso de amizade, porque tem muita mulher que se recusa a acreditar diante de todas as evidências. Culpa nossa, ou do nosso mundinho tão sensual e apelativo, da supervalorização de sexo (ah, Franz Ferdinand...) ou mesmo da carência de amigos e pessoas pra nos ouvir pela qual passamos todos. Há gente que separa bem e sabe das incidências, mas outros acham que falar um "oi" mais animado é um "vem cá que eu quero te comer", e tomar um café é meio caminho andado pro motel.
Que dizer então do CouchSurfing, pra quem conhece? Ou do HC, que seja. Que só tem a perder quem não sabe separar uma coisa da outra, ou não acredita nesse tipo de amizade sincera.
Et on se trouve plus tard, Mélanie! =)
3 comentários:
É... Hmmm... Uma pessoa sem moral pra falar desse assunto: Thais Pryscilla...
Paulim, mtas coisas pra contar... :-S
Bju
Não entendi dada deste texto Paulo. Sabe por quê? É porque eu não falo VIADÊS.
viadês? pensei que era potoquês... rsrs
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